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domingo, 29 de março de 2009

AULAS DE INTRODUÇÃO BÍBLICA NA IMeL DE JD. PINHAL


Nome da sala: Esqueleto da Bíblia.
Escola dominical da Igreja Metodista Livre de Jd. Pinhal.


Matéria Teológica - Introdução Bíblica.

Prof. – Pastor Leonardo Simões assistente em Jd. Pinhal, Mestre em Teologia, lembre-se fazer aula na IMeL comigo não tem preço.


Inicio da Aula:
- Oração
- Pq. Esqueleto?
O esqueleto tem algumas funções: 1 – Proteção dos Órgãos; 2 – Sustentação dos Órgãos; 3 – Armazenamento de sais minerais – o tete é cheio de cálcio que são armazenados no esqueleto; 4 – Movimentação, etc.
- Apresentação do Esquema de Aula: Será ministrada como se fosse em faculdade, onde o aluno tenta assimilar o conteúdo, o estudo é não-formal, ou seja, o aluno não é obrigado a fazer uma prova, sua única obrigação é levar a Bíblia que é o instrumento de estudo.
- e-mail na lousa: leo_simoes2001@yahoo.com.br e também solicitar a todos os e-mails, deixar o blog na lousa: http://leonardosimoes2009.blogspot.com

1 - Texto base: 2 Timóteo 3:16 - Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,

Comentário Sobre cap., Bíblia é um livro singular, é único, é o mais vendido no mundo, mais traduzido, mais citado, mais publicado e que mais influencia tem exercido em toda a história.

2 – O que significa Bíblia?
Este vocábulo não se acha no texto das Sagradas Escrituras. Consta apenas na
capa. Este termo vem do grego, a língua original do N. T. é derivado do nome que os gregos davam à folha de papiro preparada para escrita: “biblos”. Um rolo de papiro tamanho pequeno era chamado de “biblion” e vários destes eram uma “bíblia”.
Portanto a palavra bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”

3 – Quantos livros formam a Bíblia Protestante?
A Bíblia refere-se ao conjunto de 66 livros, sendo 39 no A. Testamento e 27 no N. Testamento


4 – Quantos autores mais ou menos?
Escrito por 40 autores que nunca estiveram juntos para planearem a escrita. Foi escrita em três continentes – Ásia, Europa e África.

5 – Quanto tempo demorou para ser escrita?
Num período de 1500 anos.

6 – Quais foram as principais línguas?
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e Aramaico, o Novo Testamento em grego coiné, a língua internacional do 1º século.
O aramaico era uma língua siriaca, no século VI a. Cristo tinha se tornado a língua oficial do Oriente. Era a língua que Jesus falava. Esdras (4:7).


Abaixo um link para baixar o Livro: Introdução Bíblica de Norman Geisler e William Nix:



quarta-feira, 25 de março de 2009

7 pecados capitais - Orgulho!

Pregação em Jd. Pinhal – 22/03/09

Texto: Ezequiel 28:1-19

Tema: 7 pecados capitais (Orgulho)

Introdução:
A Bíblia não fala dos 7 pecados capitais – a Lista surgiu no período monástico com monges, principalmente com Evagrio, um monge grego no século IV – esses monges se afastaram para santificar-se (eram 8 pecados, incluindo melancolia), no final do século VI, através de do papa Gregório a lista foi reduzida em 7 pecados, e também colocou numa classificação que ele julgava mais agressivos e merecedores de punição:
Orgulho; (fonte de vários pecados, vaidade, mostrar-se sempre belo, desejável, admirado; hipocrisia; filho do orgulho perfeccionismo.)
Inveja;
Ira;
Preguiça;
Avareza;
Gula;
Luxúria;
Porque Pecados Capitais, pq são pecados matriciais, pecados que são chefes, que trazem outros pecados.
Definições:
- No século XVI o teólogo Peter Binsfeld, classificou o orgulho como pecado de Lúcifer.
- O orgulho é o mais completo de estado de alma anti deus (C.S. Lewis)
Aurélio: exagerado conceito que alguém faz de si próprio; sentimento elevado da sua dignidade pessoal;
Transição: Nesta noite quero falar de três perguntas para identificarmos o orgulho:

1 – Quem vc acha que é? (2)
Aqui no texto está se referindo ao rei de Tiro cujo nome era: Itobaal II, era o orgulho da cidade e se achava deus. Ezequiel não tem uma visão do Satanás, mas do que ele faz através de uma liderança corrupta, era um arquetipo de Lucifer.
Lúcifer se julgava, se achava um deus – Muitas pessoas não se consideram orgulhosas, mas na sua fala, são orgulhosas, toda vez que nos consideramos bons, melhores, mais do que outras pessoas, isso é um estado de orgulho.
Ilustração: Vc é um ser criado, e como ser criado, saiba que tem alguém que é acima de vc e esse ser é Deus
Aplicação: Seja filho de Deus, que é o estado do esvaziar-se a si mesmo e tornar-se servo.

2 – O que vc acha que tem? (4-7)
As riquezas, o acumular riquezas e demonstrar ao seu grupo é uma forma de demonstrar orgulho, o orgulho é competidor, é o desejo de estar acima do outro.
Ilustração: Quando tinha nove anos de idade, colecionava Bolinhas de gude, era meu motivo de orgulho, mostrar aos amigos, Marquinhos e Batata que eu tinha mais bolinhas
Aplicação: O orgulho é como ter bolinhas de gude e sempre querer mostrar para os amigos/outros que temos, que somos!



3 – Qual a sua beleza? (17)
A beleza é uma forma de identificarmos o orgulho, hoje em dia o que tem aumentado em plásticas, estéticas, até programa de televisão sobre assunto. As pessoas não se satisfazem, muito pelo contrário sempre querem mais.
Ilustração: Duas semanas atrás tive Aula de Anatomia, ao contemplar o esqueleto, resto de orgãos e partes do corpo humano, pude verificar o status que um dia todos nós teremos, seremos iguais.

Conclusão:
Falar do orgulho é trabalhar com nosso intimo, com algo que poder estar arraigado, muitas pessoas são orgulhosas e nem percebem que a sua fala é de um orgulho, por isso o orgulho é um pecado capital, é competidor.
Para sabermos se somos orgulhosos é necessário que tenhamos sempre essas perguntas em nossas mentes: O que vc acha que é? – O que vc tem que te faz orgulhoso? – Para quem vc quer se mostrar?

Soli Deo Gloria.

Pr. léo

terça-feira, 17 de março de 2009

Suicidio é um fato social!

Um e-mail anunciava a morte de um conhecido, homem inteligente, casado, com padrões de beleza elevado, financeiramente estabilizado, é encontrado morto no escritório com uma corda no pescoço. Fato muito assustador para uma pessoa com todas essas qualidades.
O e-mail mexeu muito comigo, pois saber que alguém conhecido chegou ao ponto de tirar a própria vida, surgem perguntas que ficam martelando a todo instante querendo buscar uma resposta.
- Amigo de trabalho, segurança, casado, pai de dois filhos. Me chamou para conversar na hora do almoço, eu com meu egoismo, minha vidinha burguesa, sem tempo para um papo, não podia conversar naquele dia, pois estava com pressa e muito ocupado, mas não sabia que o amanhã seria tarde.
Meu amigo se jogou na linha do metrô de São Paulo, noticia terrível.
Tive que recorrer a Durkheim e também a Camon, escritores e estudiosos de épocas diferentes, mas um pensamento muito aguçado do que é esse fenomeno, este acontecimento que tem acabado com famílias e destruído corações.
Para Durkheim o suicidio é enquadrado como um fato social, somos seres sociais e nossa relação com a sociedade determinará nossa atitude. Os indivíduos têm um certo nível de integração com os seus grupos, o que ele chama de integração social. Níveis anormalmente baixos ou altos de integração social poderiam resultar num aumento das taxas de suicídio:Ninguém se mata porque é simplesmente um louco, "endemoniado", se suicida por causa da sua relação com a sociedade. Se o individuo não tem uma interação com seu grupo, ele está propicio para o suicidio, o individuo que melhor se adapta com o grupo, dificilmente se suicidará.
Durkheim dividiu os tipos de suicidio, em praticamente quatro tipos (alguns teoricos dizem 3)
Suicídio egoísta:O egoísmo é um estado onde os laços entre o indivíduo e os outros na sociedade são fracos. Uma vez que o indivíduo está fracamente ligado à sociedade, terminar sua vida terá pouco impacto no resto da sociedade. Em outras palavras, existem poucos laços sociais para impedir que o indivíduo se mate. Esta foi a causa vista por Durkheim entre divorciados.Suicídio altruísta:O altruísmo e o oposto do egoísmo, onde um indivíduo está extremamente ligado à sociedade, de forma que não tem vida própria. Indivíduos que cometem suicídio baseado no altruísmo morrem porque acreditam que sua morte pode trazer uma espécie de benefício para a sociedade. Em outras palavras, quando um indivíduo está tão fortemente ligado à sociedade, ele cometerá suicídio independentemente de sua própria hesitação se as normas da sociedade o levarem a tal. Ele viu isto acontecer em sociedades "primitivas" ou "antigas", mas também em regimentos militares muito tradicionais, como guardas imperiais ou de elite, na sociedade contemporânea; onde indivíduos vêem o mundo social sem importância e sacrificariam a si próprios por um grande ideal. Suicídio por anomia:A anomia é um estado onde existe uma fraca regulação social entre as normas da sociedade e o indivíduo (ausência de lei), mais freqüentemente trazidas por mudanças dramáticas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. Este tipo de suicídio acontece quando as normas sociais e leis que governam a sociedade não correspondem com os objetivos de vida do indivíduo. Uma vez que o indivíduo não se identifica com as normas da sociedade, o suicídio passa a ser uma alternativa de escape.
Suicídio fatalista:O fatalismo é o estado oposto à anomia, onde a regulação social é completamente instilada no indivíduo; não há esperança de mudança contra a disciplina opressiva da sociedade. A única forma do indivíduo ficar livre de tal estado é cometer suicídio.
Na Bíblia Sagrada temos a narrativa de Judas, que após trair o Salvador, se enforcou: " Então, judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se". (Mateus 27:5) - Antes teve o remorso... Como ele seria visto por todos na sociedade em que estava inserido.
A questão social é muito importante para determinar as ações de cada individuo. Infelizmente o suicídio atinge toda a família, não apenas o suicida, mas todos que estão envolvidos conforme Camon no seu livro “Suicidio”: Em termos estritamente filosóficos, o suicídio é um ato que questiona a existência de modo drástico e definitivo. Não atinge apenas a vítima, mas também seus familiares e amigos íntimos. A violência e o suicídio são fatores interligados de uma mesma manifestação: o desespero humano. E, no momento em que as pessoas estão sendo atiradas às raias do desespero pelas mais variadas razões.
Frederich Nietzsche dizia que o suicídio é a autonomia de sua própria vida, o ser humano tem o direito de determinar, por um fim na sua própria existência.
Como Teólogo não poderia de introduzir a esperança neste meu pensamento, a esperança para o desespero humano é Deus, a religião como o próprio Durkheim falou é um paliativo para o individuo se sustentar, e através dela que encontramos Deus, onde podemos depositar toda nossa esperança, o desejado, o que Nietzsche chamava de Deus desconhecido!

Dios bendiga,

Leonardo